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Top 5 Roma

Se fiz o meu Top 5 de Florença, por que não fazer o mesmo para Roma, certo? 🙂 (vocês já viram os diversos posts publicados aqui no blog?)

Roma me fascinou pela parte histórica, que abordei bastante aqui no blog, mas como cidade em si, não (não foi uma cidade, por exemplo, que me fez pensar: “Nossa, adoraria morar aqui”). Desta forma, vocês verão que meu Top 5 é praticamente todo dedicado a Roma antiga 🙂

  • Coliseu:

Pensar que aquele local foi palco das grandes batalhas enfrentadas pelos gladiadores, quantas pessoas morreram naquele local. Eu fico sempre imaginando como devia ser a vida das pessoas naquela época, o que faziam, como viviam…o Coliseu pra mim é um passeio obrigatório em Roma!

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  •  Vaticano

A Praça e a Basílica de São Pedro são de impressionar qualquer pessoa: a grandiosidade, riqueza de detalhes, o clima daquele lugar…como já publiquei aqui, eu subi à Cúpula da Basílica para ver a Praça lá de cima, a vista é realmente incrível.

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Pode parecer bobeira para alguns, mas eu senti uma paz muito grande lá dentro, a Basílica ainda não tinha muitos turistas quando visitei e talvez isso tenha ajudado…saí de lá feliz da vida por ter conhecido de pertinho esse lugar tão especial!

  • Fontana di Trevi

Já contei aqui que eu fui praticamente todos os dias à Fontana, né? rss

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Apesar de ser uma região lotada de turistas, consegui achar uns restaurantes bacanas (veja aqui dicas de restaurantes em Roma) e gostei muito de caminhar pela região a noite.

  • Piazzas

Gostei tanto das Piazzas de Roma que fiz um post dedicado a elas! Ainda não viu? Clique aqui!

A minha preferida é  a Piazza della Spagna! Além de linda, está localizada numa região muito bacana de Roma, com diversas opções de restaurantes e lojas.

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Piazza della Spagna

 

  • Galeria Borghese

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Muitas pessoas não conhecem ou acabam deixando de lado, quando vão visitar Roma. OK, é super fora de mão, não tem estação de metrô próxima, é preciso comprar o ingresso antecipado com hora marcada, várias “chateações”, mas vá por mim: além de a Galeria contar com obras belíssimas, você vê tudo sem grandes aglomerações (ta aí a vantagem de o ingresso ser com hora marcada). Cansou? Vá dar um passeio pela Villa Borghese, o parque onde se localiza a Galeria. É tanto verde e tranquilidade que nem parece que você está em Roma!

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E você, qual seu Top 5 em Roma? Se ainda não conhece a cidade, o que mais te interessa? Conte aqui!!

O que fazer em Veneza?

Veneza por si só já é uma grande atração turística: afinal de contas, trata-se de uma cidade ÚNICA (você conhece uma outra cidade que foi construída sobre as águas no meio de uma laguna e funciona normalmente, sem desmoronar, há mais de mil anos?risos).

A cidade é constituída por 118 ilhas, separadas por canais e mais de 400 pontes!! O mais importante é o Grande Canal, e recomendo fortemente que vocês façam um passeio de vaporetto assim que chegarem à Veneza, para já irem se deslumbrando com os monumentos dessa cidade tão especial.

Eu fiquei cerca de 2 dias e meio na cidade e, desde a fase do planejamento da minha viagem à Itália, decidi que em Veneza eu me dedicaria mais a explorar a cidade a pé, ou de vaporetto…diferente de outras cidades, minha intenção não era mais conhecer museus (abri exceção ao Palazzo Ducalle, que comentarei nesse post). Também não fui conhecer Murano e Burano – li muitas resenhas desfavoráveis e para mim seria um pouco corrido: cheguei em Veneza no Domingo de Páscoa, por volta do meio-dia, na segunda-feira uma prima e o namorado que moram no Norte da Itália passaram o dia todo comigo na cidade e na terça-feira eu já voltaria ao Brasil. Fica pra uma outra oportunidade…

Nesse post, a ideia é mostrar a vocês como Veneza é dividida e as principais atrações de cada, digamos, região. Em algumas dessas, basta você clicar no nome e será direcionado ao site, para ver mais informações 🙂

 

Cannaregio

 

Cenas de Veneza

Cenas de Veneza

 

Construída entre 1481 e 1489 com o intuito de abrigar uma imagem milagrosa de Madona de Nicoló di Pietro.

Trata-se de um Palácio Gótico, onde são expostos pinturas, esculturas e moedas.

Igreja fundada no século 14 e dedicada a São Cristóvão, patrono dos viajantes.

Castello

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Cenas de Veneza

Essa igreja gótica foi construída entre 1246 e 1430 e conta com paredes cheias de túmulos e monumentos de artistas do Renascimento veneziano.

Igreja renascentista construída no século XV.

Dorsoduro

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Cenas de Veneza

Contém mais de 500 pinturas venezianas, distribuídas em 24 salas e em ordem cronológica.

A milionária americana Peggy Guggenheim começou a colecionar arte contemporânea na década de 1920 e mudou-se para Veneza em 1946. O acervo desse museu contrasta com a arte bizantina, gótica e renascentista da cidade de Veneza!

Uma das igrejas mais bonitas de Veneza (ao menos na parte externa), foi construída no século 17 como agradecimento ao fim da peste, que exterminou cerca de 1/3 da população veneziana no ano de 1630.

San Marco

Tem um post especial sobre San Marco aqui! Venha conferir!

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Esse foi o único museu que visitei em Veneza, e valeu super a pena!

Trata-se do Palácio que fica ao lado da Basílica San Marco e abrigava a residência do doge (chefe de Estado de Veneza), bem como os departamentos do governo: conselhos, salas de comitê, diplomatas, assembleias, etc. O doge, autoridade máxima da República, era eleito pela aristocracia e passava a morar no palácio, permanecendo no poder até a sua morte.

A famosa estátua de Atlas, logo no começo do Museu

A famosa estátua de Atlas, logo no começo do Museu

 

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Hoje quem visita esse Museu é presenteado com diversos salões que abrigam os Apartamentos do Doge, e diversas galerias de arte: Itinerari Segreti (que conta com as antigas prisões no porão – não tem como não imaginar  o sofrimento dos prisioneiros naquele lugar frio, gente!! É uma energia muito forte), Museu dell’Opera (abriga principalmente as esculturas originais da parte externa do palácio), Sala del Magistrato (pinturas), Arsenal (coleção de armaduras, armas e instrumentos de guerra), etc.

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 A ponte dos Suspiros, apesar do nome, não tem nada de romântica, minha gente! Até o século 16, os prisioneiros venezianos cumpriam suas penas nas prisões do Palazzo Ducale e diz a lenda que os prisioneiros que cruzavam a ponte fechada, jamais retornariam 😦 e aí, então, davam seus últimos suspiros.

Ponte dos Suspiros

Ponte dos Suspiros

Se você tiver sorte, conseguirá ver a ponte através das janelas do primeiro andar do Palácio.

De qualquer forma, acredito que, assim como eu, você vai disputar um espacinho a frente da ponte para tirar uma foto báasica da mesma 🙂

A ilha de San Giorgio Maggiore pode ser avistada pela Piazza San Marco e uma pequena igreja foi construída entre o séculos 8 e 9 em homenagem a San Giorgio. Anos mais tarde, a pequena igreja passou a ser substituída pela linda Basílica que hoje vemos na ilha.

Ilha de Giglio

San Giorgio Maggiore

San Polo

  • Ponte Rialto

A ponte mais famosa de Veneza, começou como uma ponte flutuante de madeira  no século 12  e, no ano de 1557 o veneziano Antonio da Ponte venceu um concurso para a construção de uma ponte de pedra no local (Detalhe: seus concorrentes eram, nada mais nada menos do que Michelangelo, Palladio e Sansovino).

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Ponte Rialto

Essa igreja foi construída por volta de 1270, sendo concluída quase 200 anos mais tarde. é enorme e atualmente cuidada pelos franciscanos.

  • San Michele in Isola

Aqui nessa ilha fica o cemitério veneziano. Você poderá visualizá-la de vaporeto, em passeios a Murano ou mesmo em direção ao aeroporto.

Santa Croce

Galeria de arte moderna.

Saudades de Veneza...

Saudades de Veneza…

Quer saber mais sobre Veneza? Veja aqui:

http://www.venice-tourism.com

http://www.comune.venezia.it

Home

 

Piazza San Marco (Basílica + Campanário), em Veneza

A Piazza San Marco é o coração de Veneza! É muito grande e nela se localiza a Basílica de San Marco, a mais famosa da cidade, além de abrigar, ao seu redor, diversos cafés, restaurantes e lojinhas com cristais de Murano.

A Basílica, de arquitetura bizantina,  já impressiona quem a vê pelo lado de fora, devido a sua grandiosidade e beleza – certamente você terá vontade de conhecê-la por dentro! Se você estiver com mochila ou bolsa grande, terá que deixá-la no porta-volumes (gratuito por até 1 hora).

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A entrada à Basílica é gratuita, porém, algumas visitas dentro da mesma são pagas (tais como subida ao topo, visita aos Tesouros, Museu). Recordo-me que os valores não eram nada absurdos não.

Dentro da Basílica San Marco

Dentro da Basílica San Marco

Se não me engano, não podia fotografar a Basílica por dentro, não me lembro…rs

 

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Cúpula

Cúpula

Ali dentro da Basílica, tem vários outros pontos de visitação: eu e meus primos fomos visitar os Tesoros, com peças religiosas e super antigas e, ali ao fundo do altar, visitamos o Pala D’oro, que é esse retábulo da foto abaixo, contendo ouro, prata, pedras preciosas e composto por 250 pinturas. Você pode alugar na hora mesmo o áudio-guia para entender a pintura. É impressionante, você fica sem saber pra onde olhar, é muita riqueza e brilho num lugar só…rs

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 Os cavalos de bronze expostos do lado externo da Basílica são réplicas: os originais podem ser vistos por aqueles que optarem pagar pelo ingresso para subir ao topo (Loggia – Balcão) da Basílica. Acredita-se que os cavalos originais tenham sido saqueados de Constantinopla no ano de 1204 e fabricados no século 3!!!

Réplica do lado externo

Réplica do lado externo

A vista lá de cima é linda demais e vale a pena: você vê toda a movimentação da Piazza San Marco, o Relógio Astrológico…

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À esquerda, Palazzo Ducalle

 

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Relógio Astrológico

 

De perto...

De perto…

 

Na Piazza San Marco fica também o Campanile (Campanário). Milagrosamente (risos), nesse você pode subir de elevador!! Comprei o ingresso na hora, devo ter aguardado cerca de 30 minutos na fila (o vento era forte, que minha nossa!!), e é super tranquilo.

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Campanário

Aí você me pergunta: Por que subir o Campanile? Eu te respondo com imagens, pode ser?

 

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Sinos no Campanário

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Piazza San Marco

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Vista do alto do Campanário

Ilha de Giglio

Ilha de San Giorgio

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Difícil selecionar as fotos para o post…Veneza é fotogênica demais!!

 

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Será que te convenci?? 🙂

Site útil:

Homepage

 

Veneza: Como se locomover? Onde se hospedar?

Veneza foi uma cidade que dediquei bastante tempo para pesquisa antes de minha viagem a Itália. O fato de na cidade não existir carro (que eu poderia recorrer a um táxi em último caso), somada a minha insegurança sobre como me locomover com aqueles vaporetos realmente foi algo que me deixou bastante insegura no meu planejamento.

Mas agora cá estou para te ajudar nessa tarefa 🙂 Acredite em mim: locomover-se em Veneza é diferente de tudo que você já viu, mas, definitivamente, não é um bicho de sete cabeças.

Ponte em Veneza

Ponte em Veneza

Como chegar?

Você pode chegar a Veneza de avião, desembarcando no Aeroporto Marco Polo, fazendo um Cruzeiro ou de trem.

  •  De trem:

Antes de mais nada, muita atenção aqui! Se você estiver hospedado em Mestre, terá que descer na estação Veneza-Mestre. Agora, se, assim como eu, você resolveu se hospedar na Veneza turística, desça na próxima estação, Veneza Santa Lucia.

De lá, pegue o vaporeto em direção ao seu hotel. Pergunte ao hotel em qual estação descer, para não ter erro!

  • Outras formas de transporte:

O site do Viaje na Viagem tem dicas completíssimas de outras formas de transporte para chegar a Veneza, incluindo Cruzeiros e Ônibus. Como não utilizei essas formas de transporte, não consigo opinar aqui. Dê uma olhada lá no site e depois volte aqui que te espero 🙂

Cheguei em Veneza: E agora? Meu perrengue para chegar ao hotel!

Desci na estação Veneza Santa Lucia. Cheguei em pleno domingo de Páscoa, cidade lotada, chuva (será que atraio chuva??) e logo me deparo com uma escadaria até o vaporeto que me levaria ao meu hotel, próximo a Piazza San Marco. Eu, minha mala M, 2 mochilas e dizendo “No, grazie” o tempo todo para os vendedores de guarda-chuva, enquanto procurava pelo meu.

Nesse momento eu já deveria imaginar que errei feio em escolher um hotel na Veneza turística que conhecemos. Uma amiga me recomendou fortemente que eu ficasse em Mestre, devido a complicação para se circular com malas, mas fui teimosa. Não adianta, encasquetei que queria “viver Veneza” hahahahaha

Depois de muito perrengue, consegui descer a escadaria sozinha (ninguém me ajudou!), e, logo a frente, no lado esquerdo, tem uma parada de vaporetto e a bilheteria. Você pode optar por comprar também o mapa de Veneza, achei que seria útil e levei.

Da estação de trem até a Piazza San Marco acho que o vaporetto levou cerca de uma hora, não me lembro ao certo. Só me recordo que estava lotado eu em pé me equilibrando em minhas malas e morrendo de vontade de tomar um banho quente.

Muito importante:

Veneza é meio que um labirinto. Estude o mapinha do seu hotel, se for o caso, envie um e-mail a eles perguntando qual a melhor forma de localizá-lo para não ficar rodando pra cima e pra baixo com as malas.

Eu havia perguntado ao meu hotel (Hotel San Gallo) como chegar e aparentemente era super simples, devido a sua proximidade a Basílica de San Marco. O problema é que em Veneza todas as pontes tem escadas, o que me dificultou muito, por estar com mala de rodinhas. Subi 2 pontes, cheguei a Piazza San Marco já “esbaforida” hahahahaha. Peguei o email do hotel, que me indicava em qual “travessa” entrar, mas eu errei…já cansada, liguei para eles que foram muito simpáticos e me disseram pra entrar na outra rua (será que é correto chamar de rua?rs). Voltei, subi mais uma ponte (eu queria morrer a ver mais uma ponte com escada na minha frente…hahahahaha) dei a volta, mais uma ponte, e eis que FINALMENTE vejo a placa do hotel. Só faltou eu beijar o chão…hahahahaha…Exagerada, SIM, mas depois desse perrengue todo jurei a mim mesma que nunca mais ficaria hospedada em Veneza.

Chego na porta do hotel e….ESCADAS!!! Daquelas meio estreitas, sabem? Aliás, é MUITO difícil achar hotel com elevador em Veneza. Sinceramente, foi meu limite…rss..liguei pro hotel e pedi para me ajudarem com a bagagem, o que prontamente o fizeram.

Onde ficar? Veneza Sta Lucia ou Veneza Mestre?

Bom, com base no meu relato acima, se eu voltar a Veneza um dia, vou me hospedar em Mestre. Se a pessoa com quem eu estiver viajando insistir em ficar em Santa Lucia, OK, contanto que carregue as minhas malas… hahahaha

Uma dica bacana que algumas pessoas fazem é deixar a mala no lock da estação de trem e levar apenas uma mochila com os pertences que você utilizará na sua estadia em Veneza…vivendo e aprendendo!

Uma amiga ficou hospedada em Mestre, gostou muito, ganha muitos pontos pela praticidade mas implica numa viagem de ida e volta de ônibus a Veneza turística.

Os hoteis em Mestre tem uma melhor relação custo x benefício e é muito mais fácil você encontrar hospedagens com elevador.

Não quero influenciá-los, de forma alguma. Imagino que muitas pessoas, assim como eu, tenham o sonho de ficarem em Veneza e as vezes Mestre parece que “quebra” um pouco desse encanto. Esse post, assim como os demais (exceto os previamente informados) é baseado em minha experiência pessoal na cidade, minhas impressões e conselhos que dou aos meus amigos 🙂

Assim como comentei acima, fiquei hospedada no Hotel San Gallo: o grande inconveniente pra mim foi a falta de elevador, compensada pela ajuda do funcionário, que falava inglês fluente. O quarto era super pequeno (e olha que fui sozinha), mas aconchegante, limpo (assim como o banheiro), cama confortável, sem barulhos. O café da manhã era estilo europeu (sem muitas frutas), mas muito gostoso, com várias opções de pães, geleias, etc. Gostei bastante!

Como locomover-se em Veneza? Como funciona o bilhete do vaporetto?

Já falei como chegar em Veneza, onde ficar e agora, não menos importante: Como se locomover numa cidade que tem água pra tudo quanto é lado e não circulam carros?

É simples: Em várias estações dos vaporettos (incluindo a que fica na estação de trem), você pode comprar os passes avulsos ou passes que podem ser utilizados a um determinado número de dias.

Observe que o bilhete válido por 24 horas custa EUR 20, enquanto que o de 7 dias, EUR 50 (ou seja, EUR 7,14 por dia). O transporte em Veneza acredito que seja um dos mais caros do mundo (não é possível!), logo, acredito que vale a pena você comprar o passe relativo ao número de dias que ficará na cidade, uma vez que um passe avulso chega a custar EUR 8 (ida e volta).

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 Lembram-se do mapinha que comprei assim que cheguei a Veneza? Ele me ajudava a saber em qual estação descer para ver determinado ponto turístico na cidade.

É mandatório validar o seu passe nas máquinas amarelas que ficam a cada estação. Existem sim funcionários que fiscalizam os bilhetes dentro dos vaporettos e, além da vergonha MASTER, você ainda pagará uma multa nada amigável caso não tenha validado o seu bilhete!

Note que esse passe não dá direito ao traslado até o aeroporto de Marco Polo – esse pode ser adquirido em algumas estações de Veneza, como a San Marco.

Você pode também tentar otimizar seus passeios, utilizando os vaporettos nos primeiros dias, já que seu passe foi validado, e dedicar-se a passeios a pé pela cidade no final.

Sites úteis de transporte em Veneza:

  • Transporte em veneza: incui vaporetto, ônibus, com preços atualizados:

http://www.actv.it/

  • Transporte do/para o Aeroporto San Marco:

http://www.alilaguna.it/

Onde comprar?

http://www.alilaguna.it/en/where-to-buy/resale-shops

Dúvidas, sugestões ou comentários? Compartilhe aqui com a gente!

 

Dicas de Veneza

Olá!! Enquanto eu escrevia os posts sobre Veneza, várias lembranças me vieram a mente e eu senti a necessidade de compartilhar com vocês, de uma forma prática, dicas de como se virar nessa cidade tão peculiar, rodeada de água por todo o canto de uma beleza única.

  • Hospedagem:

Fiz um post sobre onde se hospedar aqui, logo, não vou ser repetitiva…rs. A minha dica aqui pode parecer meio boba, mas é de extrema importância se você decidir se hospedar em Veneza mesmo (não Mestre): envie um e-mail ao seu hotel perguntando quanto a estação de vaporetto na qual você deve descer e qual a melhor forma de se chegar ao hotel.

Como já comentei, Veneza é um labirinto, os mapas muitas vezes não ajudam de nada. Deixe a vergonha de lado e peça referências ao seu hotel sim, que já deve estar super acostumado com esse tipo de pergunta. Melhor isso do que ficar perambulando perdido com mala nas mãos, certo?

Você pode enviar um e-mail simples, segue um exemplo, em inglês:

Dear all, could you please inform which Vaporetto station shall I hop off to reach the hotel, such as best way to reach the hotel? Thanks.

(Prezados, vocês poderiam me informar em qual estação de vaporetto devo descer, bem como qual a melhor forma para chegar ao hotel? Obrigada).

  • Vaporetto

Também fiz um post falando sobre os bilhetes. Não tem muito como escapar dos preços absurdos, então a minha recomendação seria de organizar os seus passeios, de forma a priorizar aqueles que necessitam de locomoção via vaporetto. Exemplo: vamos supor que você ficará 3 dias na cidade e compra o bilhete equivalente a 2. Nesses 2 primeiros dias, após validação, faça todos os passeios que dependam do vaporetto, e deixe o último dia para passeios a pé.

  • Qual a primeira coisa a se fazer em Veneza??

Li essa dica em diversos blogs, fiz, não me arrependi e venho aqui recomendar. Assim que chegar a cidade, pegue o Vaporetto número 1: ele dá a volta por todo o Grande Canal, fazendo com que você veja diversos pontos interessantes de Veneza e comece a se orientar pela cidade! Não deixe de fazer esse passeio, é só comprar e validar o seu bilhete, muito simples!

  • Esqueça os mapas

Os mapas só me serviram para eu entender qual vaporetto deveria pegar para chegar a um determinado ponto. Para se localizar na cidade, esqueça!! Eu queria visitar uma igreja e o namorado da minha prima, italiano que já foi a Veneza diversas vezes, também se complicou tentando entender o mapa e teve que perguntar umas 2 ou 3 vezes para comerciantes locais como chegar.

Dessa forma, se você passou por uma loja e gostou de algo, vá por mim: entre e compre!! A não ser que seja próxima do seu hotel ou de um ponto turístico óbvio, a probabilidade de você encontrar novamente é baixa, eu diria…hahahahaha

  • Segurança:

Assim como em muitas outras cidades europeias, o perigo está nas aglomerações: cuidado com carteiras, celulares e câmeras fotográficas.

  • Bebidas:

Acredita-se que o Bellini tenha sido inventado em Veneza, no Harry’s Bar. Pelo que li, quem deseja visitar o local precisa reservar com antecedência. Eu não visitei, caso alguém o tenha feito, adoraria saber como é.

Outra bebida famosa em Veneza é o Spritz Aperol, drink a base de prosecco, aperol e soda (ou água com gás). Eu gostei mais ou menos…rs

Spritz aperol

Spritz aperol

  • Cristais de Murano:

Eu não fui conhecer Murano, mas ouvi muitos depoimentos de que os preços são mais camaradas em Veneza.

  • Passeio de gôndola:

Quanto mais próximo a Piazza San Marco, mais caro você vai pagar. Tente pegar uma gôndola um pouco mais afastada e negocie!

 

Compartilhe você também as suas dicas de Veneza!!

Siena

Acredito que Siena seja a segunda cidade mais famosa da Toscana, perdendo apenas para Florença. É uma excelente cidade base para quem quer explorar o interior da Toscana, percorrendo aquelas lindas cidades interioranas de carro, devido a sua localização estratégica!

Siena é uma cidade medieval, repleta daquelas ruelas estreitas que ADORO! Em contrapartida, existem muitos espaços abertos, como a sua praça principal, Piazza del Campo! Nessa Praça, acontece o famoso Palio di Siena! Trata-se de uma competição de cavalos, composta por 10 cavaleiros, em trajes medievais, que fazem 3 voltas pela Piazza. A torcida fica alucinada torcendo pelo seu cavaleiro favorito! O Palio acontece todo ano, um dia no mês de Julho e outro no mês Agosto (veja aqui o calendário oficial.)

Um pouquinho do Palio di Siena:

Na Piazza del Campo, você verá um monte de gente sentada no meio da praça,  conversando, comendo, vendo a vida passar…rs…ainda na praça, você encontrará o Palazzo Pubblico (Prefeitura) junto com o Campanário, além da Torre de Mangia (é possível comprar ingressos para subir e ver Siena lá de cima).

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Piazza del Campo

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Palazzo Pubblico

No lado oposto, a Fuente Gaia (lotadaaa de pombos. Minha nossa!! Como tinham pombos em Siena e Veneza!!).

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Siena é mais uma daquelas cidades em que você deve se perder pelas ruas e apreciar a arquitetura do local, imaginando como teria sido a vida das pessoas que lá habitavam no século 14, período em que Siena foi uma das cidades mais ricas da Europa, rivalizando com Florença.

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Assim como em San Gimignano, você verá diversas daquelas placas marrons indicando pontos turísticos na cidade, logo, esqueça por um tempo o seu mapa e vá seguindo a intuição 🙂

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Não deixe de visitar também a Piazza del Duomo, onde se localiza a Catedral mais famosa da cidade!

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Duomo di Siena

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Outras atrações:

  • Santuario Cateriniano
  • Pinacoteca Nazionale
  • Ospedale di Santa Maria della Scala
  • Oratorio di San Bernadino
  • Basilica di San Domenico

Minhas impressões sobre Siena:

O bate e volta SG e Siena no mesmo dia foi bastante corrido (peguei trem de Florença a Poggibonsi, de lá, esperei um bom tempo o ônibus até SG. Voltei a Poggibonsi de ônibus, peguei o trem a Siena, desci na estação meio perdida até conseguir ajuda para pegar o ônibus e descer no centro histórico. Ufa! Só de lembrar já cansa…rs).

Eu confesso que tinha muitas expectativas em relação a cidade e me decepcionei um pouco. Comecei meu dia por San Gimignano, uma cidade que, apesar do grande número de turistas, ainda pode ser considerada como pacata, é pequena, você explora com tranquilidade em poucas horas e realmente me deu aquele “olhar toscano”, ao contrário de Siena, que é bem maior, abarrotada de turistas, lojas e mais lojas, o que me tirou um pouco daquele “encantamento”que eu tinha em minha cabeça quando pensava na cidade.

Talvez devesse ter começado meu passeio por Siena ao invés de SG…rss…eu acho sim, que é uma cidade que vale a pena ser visitada, a arquitetura é maravilhosa, a Piazza del Campo, animada e grandiosa, mas a cidade, infelizmente, não foi uma daquelas que fui embora com o coração apertado, como aconteceu com outras cidades italianas.

Como chegar?

Siena é uma cidade até que grandinha e o centro histórico fica um pouco longe da estação de trem. Desci na estação de Siena, comprei o bilhete de ônibus na tabaqueria da própria estação e atravessei a rua: lá você deverá entrar em um shopping, descer as escadas, onde verá uma espécie de “terminal” (eu me atrapalhei pra caramba até achar esse lugar, mas é simples!). De lá, partem táxis e ônibus. Eu sempre planejo tudo direitinho e não me atentei ao fato de a estação de trem ser longe do centro. Uma turista chinesa estava lá esperando o ônibus, indo para o mesmo lugar que eu e me ajudou, indicando que eu deveria pegar o ônibus (pergunte a linha quando for comprar o bilhete na tabaqueria).

Veja nesse link outras formas para se chegar em Siena (infelizmente está em italiano apenas, mas acredito que dê para entender. Dica: Parcheggio significa estacionamento).

Sites úteis:

http://www.terresiena.it

http://www.aboutsiena.com

http://www.comune.siena.it/

San Gimignano, na Toscana

Eu nunca tinha ouvido falar em San Gimignano antes de programar a minha viagem à Itália. Li relatos no Viaje na Viagem e minha curiosidade foi aguçando. Não foram necessárias muitas pesquisas em blogs de viagem para eu decidir que essa cidade era obrigatória na minha lista!

San Gimignano é uma cidade medieval e era dividida entre as pessoas que apoiavam o papado e as que apoiavam o império – os conflitos entre as famílias ricas resultou na construção de 72 torres, sendo que hoje apenas 14 estão de pé.

Essa foto abaixo é da entrada da cidade murada, tem uma portinha logo ali na frente e, basta seguir reto que você chegará a Piazza della Cisterna.

A entrada da cidade

A entrada da cidade

Você não precisará de mapas na cidade!! A graça de San Gimignano é percorrer a pequena cidade a pé, e a todo canto você verá essas placas marrons indicando as atrações turísticas do lugar!   1341     1329

Você entra pela cidade e, não fosse o enorme número de turistas durante o dia, se sentiria voltando ao tempo…

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Como eu sou uma pessoa ansiosinha e gulosa…rss…logo que cheguei à Piazza della Cisterna, fui experimentar o famoso (e premiado) gelatto da cidade! Até hoje me lembro que pedi de coco e nocciola, e realmente foi o gelatto mais delicioso que comi na Itália!! Merece sim a fama que conquistou e o preço é o mesmo das outras gelaterias pelas quais eu havia passado…

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A Piazza della Cisterna é a parte central da minha querida San Gimignano (íntima eu, não?rs).

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Fiquei um bom tempo apreciando a Piazza e, seguindo em frente, vi um Museo della Tortura (acredito que sejam famosos nessas cidades medievais, pois vi que tinham também em Siena, Lucca…). Resolvi conhecer, se não me engano o ingresso custava EUR 9 e, sinceramente, achei perda de tempo e $$. Não curti muito não e achei bem caro pelo que oferece…

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Logo depois do Museu, fiz um dos passeios que considero ser o mais imperdível: Passegiata delle mura. Nada mais é do que caminhar ao redor da murada de SG, o que te garantirá vistas maravilhosas assim:

Iniciando o passeio

Iniciando o passeio

Eu simplesmente acho o máximo esses túneis. Você anda, anda, anda e se depara com aquelas paisagens toscanas que já viu diversas vezes em livros, internet, TV…

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Eu AMO essas fotos de portas, acho que vocês já perceberam…rs

As famosas árvores toscanas!

As famosas árvores toscanas!

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Não é de cair o queixo?

Essa visita a San Gimignano me deu ainda mais vontade de voltar à Itália e dedicar vários dias a região da Toscana, de carro, sem pressa, desbravando cada cidadezinha desse lugar tão mágico!

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Durante esse passeio, você não apenas se depara com essa vista fantástica, respira ar puro, como também vê várias casinhas (um charme!). Eu fico sempre imaginando como deve ser a vida dessas pessoas, como vivem, e se elas tem a consciência do paraíso em que habitam 🙂

Eu e as portas...rs

Eu e as portas…rs

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Igrejinha super bonitinha que não me lembro o nome, encontrei nessa Passegiata della mura.

Não se preocupe em se perder: você sempre encontrará uma daquelas plaquinhas marrons que mostrei acima – basta seguir para onde desejar.

Encerrei a visita pela Piazza del Duomo e sua igreja lindíssima!

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Estão vendo essa Torre? É a Torre Grossa, que você pode subir. A vista lá de cima deve ser lindíssima, mas, como já comentei, depois de subir a Basílica San Pedro no Vaticano eu me recusei a subir a qualquer outro lugar na Itália hahahahaha

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Voltei a Piazza della Cisterna, mais precisamente, ao “corredor” que dá acesso à cidade. Lá você encontra diversos restaurantes nas ruelas – eu não tinha nenhuma indicação, escolhi na hora mesmo e infelizmente não me lembro o nome, mas pedi uma massa trufada e o vinho da casa. Estava uma delícia! A culinária toscana é mesmo de enlouquecer e fazer qualquer um sair da dieta!

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Esqueça a dieta na Toscana…rs

Quando estiver saindo da cidade, resista se for capaz às lojas de souvenir, vinhos e de queijos toscanos. Sem brincadeira: você sente o cheiro dos queijos já do lado de fora da loja…

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Espero que San Gimignano tenha encantado vocês!! Eu amei demais essa cidade e poderia voltar diversas vezes. Algumas pessoas optam por passar a noite por lá, imagino que deve ser muito bacana curtir o entardecer na cidade, quando todos os turistas já terão ido embora!

Quer saber mais sobre San Gimignano? Veja aqui:

http://www.sangimignano.com

http://www.comune.sangimignano.siena.it

Como chegar?

  • De trem:

Não existe estação de trem em San Gimignano. Você precisa descer na estação Poggibonsi, e, na própria Tabaqueria do saguão, comprar o passe de ônibus, que sai logo a frente. O ônibus te deixará no ponto logo a frente da entrada da cidade (primeira foto do post, não tem como errar).

Na volta, pegue o ônibus para Poggibonsi no mesmo local.

  • De carro:

Acessem esse link para verem as estradas que dão acesso a San Gimignano, dependendo de onde você sair. Lembrem-se de que não é possível estacionar no centro histórico.

Lucca: um bate e volta perfeito de Pisa

Como comentei no post anterior, combinei o passeio a Pisa e Lucca no mesmo dia, de trem, o que é bastante tranquilo de ser feito.  Minha falta de sorte deu-se ao fato de não ter parado de chover um só momento nesse dia, o que sempre prejudica esses passeios em que a grande atração é, na verdade, perder-se pela cidade.

Basta você sair da estação de trem em Lucca, atravessar a rua e seguir reto e você logo verá a cidade murada:

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Consegue ver na foto as pessoas caminhando? Você simplesmente entra nesse túnel e caminha em direção a cidade velha. É realmente algo super diferente e bacana, adorei! 🙂

Lucca é uma cidade toscana que acredita-se ter-se tornado uma colônia romana no ano de 180 dC.

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Chegando em Lucca

As principais atrações da cidade são:

  • Duomo di San Martino: é a Catedral de Lucca – conta com relevos do século 13 e, além da Catedral, é possível visitar a Sacristia e o Museo della Catedrale (eu optei apenas pela Catedral).
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Duomo di San Martino

  •  Piazza dell’Anfiteatro: Essa praça tem a forma circular e funcionava como um anfiteatro no século II. Hoje você encontra restaurantes e comércios nessas casinhas coloridas e charmosas que circundam a praça:

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Sim, eu estava tomando chuva!

  • Casa de Puccini: o cidadão mais ilustre da cidade tem hoje as portas da casa onde viveu abertas para seus apreciadores. Eu não fui conhecê-la, acabei desanimando de procurar devido ao mau tempo 😦
  • San Michele in Foro: local onde localizava-se o antigo Fórum Romano, daí seu nome
  • Torre do relógio: É a torre mais alta da cidade, e é possível subir ao topo para ver a cidade lá de cima 🙂

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  • Torre Guinigi: é a Torre que exibe, em seu topo, uma árvore. A minha preferida em Lucca!

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O bacana de Lucca é deixar o mapa de lado e caminhar pela cidade: é super charmosa, com suas ruas estreitas, Torres, igrejas e a famosa Piazza dell’Anfiteatro.

 

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Perca-se pelas ruas de Lucca

Desculpem a qualidade das fotos – o tempo estava super nublado, não ajudou muito 😦

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Pelas ruas de Lucca…

 

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Adoro esses detalhes em portas!

Adoro esses detalhes em portas!

 

Lucca, na minha opinião,é uma cidade perfeita para um bate-volta: você pode passar metade do seu dia por lá, caminhando meio sem destino. Vale pelo charme se suas ruas, torres, pelo fato de você entrar numa cidade murada! Eu gostei bastante.

Muitas pessoas alugam bicicleta para dar uma volta a cidade murada, o que acredito que seja bem bacana de ser feito caso o tempo esteja bom.

E você? Tem outras dicas de Lucca? Deixe aqui nos comentários!

Sites úteis: 

http://www.comune.lucca.it/

http://www.provincia.lucca.it/

Pisa e sua Torre “cai, não cai”

Um destino muito procurado para quem visita a Itália é Pisa: muitos querem ver a Torre de pertinho, e certificar-se, com os próprios olhos, como a mesma pode ser tão torta e mesmo assim não cair!

 

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Devo confessar que Pisa nunca me chamou muito atenção, mas, como eu ficaria hospedada em Florença e havia decidido não alugar carro (pois estava sozinha), Pisa é um bate e volta bem tranquilo. Sem contar que é fácil de conciliar com Luca, cidade essa que eu li tantos depoimentos positivos e logo me interessei 🙂

Antes de mais nada, vamos à parte prática?

Pisa de trem: Como chegar?

Pegue o trem em direção a estação Pisa Centrale (trem de alta velocidade) ou Pisa San Rossore (regional). Se você vier de Florença,  pode comprar os bilhetes na hora- caso venha de Roma, pesquise no site da Trenitalia.

Eu comprei no dia anterior a minha ida a Pisa (Pisa Centrale), nas máquinas da estação Santa Maria Novella. Verifique os horários de saída dos trens para se programar melhor – é bom chegar a estação uns 20 minutos antes da partida do trem, pelo menos! Além disso, não se esqueça de que esse bilhete precisa ser validado antes de você embarcar!! Veja aqui o post completo sobre viagens de trem na Itália.

Descendo na estação Pisa Centrale (preste atenção às paradas do trem, pois pode não ser o ponto final, ok?), no saguão dessa estação você verá uma Tabaqueria – aí mesmo você compra o passe de ônibus (Il biglieto per autobus, per favore!). Não custa nada perguntar qual ônibus pegar para ir até a Torre quando você comprar o bilhete, mas eu peguei a linha LAM Rossa (desça na Parada Via Cameo/Piazza Camin. Não se preocupe: mesmo que você seja uma pessoa meio perdida como eu, praticamente todos descem na mesma parada!).

Para quem comprar o bilhete regional, saiba que esse é mais lento e demora um pouco mais para chegar a Pisa, porém, como vantagem, você desce bem mais próximo a Torre e pode ir caminhando! Optando por esse e descendo mais próximo a Piazza dei Miracoli, você não verá o Rio Arno.

Rio Arno à esquerda e a Capela Nossa Senhora della Spina

Rio Arno à esquerda e a Capela Nossa Senhora della Spina

Sobre Pisa:

 A Torre começou a ser construída no ano de 1173, como Campanário da Catedral. Foi construída em solo arenoso, de forma que, antes mesmo de ser concluída, passou a entortar. Nos anos 1990, a Torre chegou a ser fechada de forma que engenheiros/cientistas trabalhassem em sua estabilização.

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Minhas impressões: eu imaginava a Torre maior e bem MENOS torta. Na hora em que a vi, pensei:”Minha nossa! Como isso não cai??” Imagine então como estava antes, na década de 90, quando precisou ser interditada??

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Seguuuuura

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São mais de 240 degraus para subir a Torre inclinada!

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Detalhes das colunas

A Piazza dei Miracoli, onde fica a Torre, a Catedral e o Batistério é muito linda e bem cuidada. No dia em que fui a Pisa, chovia demais, sem parar, sem tréguas, e não me animei de ir conhecer a Catedral, nem subir a Torre. Uma chinesa estava viajando sozinha, assim como eu, e se ofereceu para bater aquelas fotos mega clichê de empurrar a Torre, etc e também me pediu para tirar umas mil fotos dela…rs.  Pois bem, passei a manhã tirando mil fotos e apreciando aquele lugar.

Subir a Torre: sim ou não?

Eu não me interessei em subir a Torre pois pra mim o intuito conhecer aquele complexo todo, e a vista lá de cima não me chamou atenção.

De qualquer forma, por questões de segurança e para manter a Torre ainda em pé…rss…os ingressos para a subida são limitados. O ideal é comprar com antecedência pelo site, ou, se preferir comprar na hora, estará sujeito disponibilidade no dia ou horário.

Mas…é só a Torre?

Na verdade, não! Como comentei, o Campo dei Miracoli, local onde se localiza a Torre, é  bem conservado e bonito. O complexo conta com a Catedral, Batistério, Domo. Você pode comprar os ingressos combinados para essas atrações (detalhes abaixo). É também possível visitar o Museu dell ‘Opera e Cemitério, mas não os fiz. No final das contas, apesar da chuva que insistia em não dar trégua nesse dia, eu acabei me divertindo vendo as pessoas tirando trocentas fotos iguais, sendo que eu mesma estava fazendo a mesma coisa…rs

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Batistério, Catedral e a Torre ao fundo

Pisa é, na minha opinião, uma cidade que vale a pena sim ser visitada. Chegando cedo, é possível fazer esse passeio durante a manhã e a tarde partir para uma outra cidade – no meu caso, escolhi Luca, assunto para um outro post.

Informações úteis:

– Compra de ingressos: através do site http://www.opapisa.it

– Crianças menores de 8 anos não podem subir

– Preço: EUR 18 (veja valore atualizado aqui)

– Horários:

De 07 de Janeiro a Fevereiro: das 10 as 17 horas

Março: das 9 as 118 horas

Abril a Setembro: Das 8 as 20 horas

Outubro: das 9 as 19 horas

Novembro a 24 de Dezembro: Das 10 as 17 horas

De 25 de Dezembro a 6 de Janeiro: Das 9 as 18 horas

– A entrada a Catedral é gratuita.

– Para visitar o Batistério, Museu ou Cemitério:  Compra através do site oficial ou na bilheteria local. Consulte preços aqui.

Espero que tenham gostado. Dúvidas, comentários, sugestões? 🙂

Roteiro de 2 dias em Florença: dia 2

Eu não sei você, mas sou daquelas que gostam de acordar cedo em viagens para aproveitar cada minutinho, e ainda mais nesses lugares onde os turistas parecem brotar do chão, como é o caso de Florença, levantar cedo pode te ajudar muito a evitar filas e tirar fotos com menos aglomerações 🙂

Bom, vamos ao que interessa: como organizar uma viagem de 2 dias a Florença? Você já viu a sugestão de Roteiro do primeiro dia? Então vamos ao…

Florença: dia 2

Capture

 

Dica: clicando nos links, você será direcionado ao post referente a cada tema!

A) Começamos o tour pela belíssima Basilica della Santissima Annunziatta, localizada na praça de mesmo nome.

B) A Basílica fica próxima a Galleria Dell’Accademia, onde está exposto o David de Michelangelo. Compre o ingresso antecipadamente ou faça uso do Firenze Card (saiba mais aqui)

C) O Museu é relativamente pequeno. De lá, você pode ir andando a Piazza di Santa Croce onde está localizada a igreja de mesmo nome (tem post completo sobre ela aqui, clique no link da Piazza).  É uma caminhada de cerca de 1km, mas o bacana é ir andando sem muitas “obrigações”, para você explorar cada cantinho de Florença 🙂

D) Agora, vamos à Ponte Vecchio? Saindo da Piazza di Santa Croce, basta seguir pela Piazza della Signoria (tirar mais fotos, lógico…rs) e então você chega à Ponte Vecchio

E) Atravesse a Ponte Vecchio, siga pela Via dè Guicciardini e você chegará ao lindíssimo Palazzo Pitti 

F) Do Palazzo Pitti, siga reto pela Via Mazzetta até chegar à Capella Brancacci. Fiquei #chatIadissima que quando cheguei já estava fechada. Essa Capella tem afrescos lindíssimos, e chegou a ser considerada a “Capela Sistina” do início da renascença). Veja aqui os horários de visitação e preços, pra não marcar bobeira como eu 😦

G) Para encerrar a viagem com chave de ouro, que tal contemplar lá do alto toda a beleza de Florença?? Siiim, é hora de visitar a Piazzale Michelangelo. Da Capella Brancacci até lá são mais de 2 kms de caminhada – como comentei aqui, eu fui de táxi. Sugiro que você peça sugestões ao seu hotel.

E vocês, como montariam o seu roteiro, o que fariam diferente? Deixe suas sugestões e dúvidas aqui nos Comentários 😉